Durante muito tempo se pensou (entre os cientistas) que mente e cérebro eram a mesma coisa. Atualmente esse pensamento mudou através da Neurociência. O cérebro passou a ser visto como algo biológico e a mente como algo fenomenológico, ou seja, um fenômeno (algo que Ciência ainda não  sabe o que é, mas sabe que não é a mesma coisa que o cérebro). O cérebro é o hardware (peça do pc) e a mente o software (programa de pc).

Na teologia cristã a mente é a alma humana. Biblicamente o ser humano é dividido entre corpo, alma e espírito. O corpo é o templo do Espírito Santo, a alma é mente humana onde estão as emoções e pensamentos e o espírito é fôlego de vida dado por Deus que volta para ele após a morte.

Assim, para o cristão, a mente transcende o cérebro e precisa estar cativa a vontade de Cristo. É o que chamo de paradoxo (contradição) da liberdade, ou seja, para se ter uma mente verdadeiramente livre é preciso prendê-la a Cristo.

Este paradoxo ocorre porque a nossa natureza é corrompida e tende para o pecado. Somos escravos do pecado, mas encontramos em Cristo liberdade. A iluminação do Espírito Santo diminui os efeitos do pecado e restaura a liberdade humana.

Só aí é que as nossas mentes passam a raciocinar de maneira melhor. Mesmo assim, devemos tomar cuidado com os nossos próprios pensamentos e propósitos. A natureza humana e Satanás militam de dia e de noite para nos tornar corrompidos.

Em Marcos 14:38 Cristo nos ensina a vigiarmos e orarmos. Apenas praticando esses dois costumes conseguiremos ter uma mente saudável e alcançarmos os nossos objetivos ministeriais, profissionais, espirituais, familiares, amorosos e sociais.