C. S. Lewis, pensador, teólogo e romancista cristão do século XX, dizia que há dois erros que uma pessoa pode cometer em relação a Satanás. O primeiro seria negligenciar a existência dele e dizer que ele não existe e o segundo seria enxergá-lo em todos os lugares.

Os que dizem que Pokémon Go é do Diabo cometem o segundo erro. Pokémon Go é apenas mais um jogo dentre tanto outros jogos que já existem. A mitologia por trás do jogo pode até conter influências pagãs (desenhos orientais geralmente têm) e, consequentemente, alguma raiz demoníaca, mas quem joga o jogo não joga pensando nisso e prestando adoração a essas divindades (se de fato tem ou não é outra discussão). Assim, ele se torna apenas um jogo.

O que ele tem de diferente e de positivo é que ajuda a pessoa a sair do sedentarismo. Em vez de o jovem ficar apenas trancado em um quarto o dia todo no videogame ou no celular, ele irá andar pela cidade e conhecer novos lugares. O que tem de negativo é que o jogo exige dedicação o dia todo para que a pessoas consiga pegar os pokémons, podendo então viciar e, também, o perigo de jovens andando por ai com os celulares expostos serem assaltados.

A grande questão que Pokémon Go levanta não é se ele é ou não do Diabo. A principal questão é: temos buscado o Senhor, assim como buscamos pokémons? Vejo pessoas que ás vezes passam horas buscando pokémons, mas que não têm 5 minutos para orar e ler a Bíblia Sagrada. Perderam completamente o senso de tempo e do que é realmente importante na vida.

Busque o Senhor enquanto você pode achá-lo (Is 5:6, Jr 33:3). Você verá que ter uma experiência com ele é melhor do que jogar qualquer jogo. Ter a presença de Deus na sua vida te dará direção, inspiração, forças para enfrentar os problemas da vida e uma sensação de imensa confiança. Se não frequenta ainda nenhuma igreja procure uma igreja séria (uma que fale de Cristo e não só de prosperidade) para ir e se já possui uma, não seja ausente nela. Torne para o Senhor e ele tornará para você.

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